quarta-feira, 11 de junho de 2008





















Pinturas Orientais


Originalmente, o termo de estampa designava o resultado da impressão de uma gravura sobre uma madeira, sobre metal, ou de um desenho sobre pedra. Seguidamente, a litografia seguidamente a serigrafia acrescentou-se à gravura em relevo ou partes côncavos. Ao Japão, a técnica das cores, appellée nishiki-e, estende-se na sua forma plenamente desenvolvida, e foi utilizada para documentos impressos a partir de 1760. O texto era normalmente monocromo, da mesma maneira que as ilustrações de livros, mas a popularidade crescente doe criou um pedido para um número de cores crescente e maior complexidade das técnicas. Ao décimo nono século, a maior parte dos artistas trabalhava em cores.
Boa visita ao país dos sonhos...

Texto complementar do meu amor Rita

O Japonismo

Introdução


Do século XVI ao Século XIX, o Japão permanece absolutamente isolado e fechado às influências ocidentais. Um brilhante civilização, de artesanato refinado, desenvolve-se, especialmente na capital, Edo. No séc. XIX, subjugando-se à pressão da colonização inglesa e americana, o Japão vai ser obrigado a abrir-se. Sob o comando dos ocidentais, o antigo sistema social japonês (no qual a classe mais prestigiada era a dos "samurais") dilui-se. Em 1867, uma revolução interna instala no trono o imperador Mitsu-Hito, que proclama a era "Meiji" e detremina a abertura do país a influências externas. Então, a antiga capital Edo toma o nome de Tóquio. O Japão apropria-se velozmente das técnicas industriais ocidentais. para a construção de pontes, a pedra substituiu a madeira. A Prússia, potente e pesadamente militarizada, serve de modelo ao Japão. Esta metamorfose do país é expressivamente representada nas chamadas "estampas de transição". Algumas mostram inclusivamente marcas ocidentais como as máquinas de cozer Singer. Nos anos 1860-1870 os objectos de arte provenientes do Japão afluem à Europa, suscitando, em todo o continente, um real fascínio pela arte japonesa. O fenómeno será apelidado de "Japonismo-mania". O fenómeno designa os empréstimos benéficos que a arte japonesa fez à europeia, em oposição das "japonerias", expressão utilizada para nomear as influências superficiais e inúteis. A influência da arte japonesa manifesta-se sobretudo por uma simplificação das cores e da perspectiva. Um processo em algo semelhante ao dos impressionistas. Muitas pinturas de artistas ocidentais fazem parte do "Japonismo", não se tratando, no entanto, de uma cópia do Japão por parte da Europa, mas sim de um encontro entre as duas culturas.

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